Eu fico olhando pro lápis, como se eu pudesse arrancar com ele minhas angústias. A verdade é que eu não sei viver do desespero e muito menos do egoísmo. Estou me sentindo indiferente à tudo e todos hoje. Me sinto só. Dói tudo por dentro do meu peito, e do meu estômago também.
Tem palavras que estão presas na garganta, vírgulas que estão me magoando e pontos finais que não foram bem colocados. Tudo tem hora. Pras vírgulas, pras reticências, pros etcéteras, pros pontos finais.
Não sei se sou inteligente a ponto de saber a hora pra essas coisas todas, são muitas. A verdade é que, hoje não me sinto bem.
Hoje, eu queria que dormir fosse me fazer milagres, que sonhar fosse me trazer paz e que acordar fosse me trazer esperança. E rezo pra que realmente seja assim. Eu preciso ser sábia, preciso saber quais as palavras, preciso de segurança, preciso de paz. Deus, o Senhor está lendo isso agora, eu sei, e muito antes de eu escrever, eu sei que o Senhor já tinha feito essas palavras na minha cabeça e no meu coração.
Por favor, me ajuda. Eu não quero mais passos errados, não quero mais noites mal dormidas, não quero mais me sentir rodeada de gente e tão sozinha. Se for pra ser assim, tudo bem, me dá força pra agüentar, mas se não for, me abraça hoje e me faz dormir sem esses sentimentos ruins.
Eu preciso de luz nessa minha vida, mais luz ainda, por que nem tudo está iluminado e nem tudo está me fazendo bem.
As coisas vão encontrar seu lugar, enquanto isso, espero, angustiada, ansiosa e com medo de que em algum momento, eu mude de idéia sobre tudo e desista daquilo que eu tentei tanto conquistar.
Valor pra coisas, muito valor, enquanto eu as tenho, pra não valorizá-las depois de ter perdido.
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