Passou-se apenas um dia, porém eu já sinto o vazio das ausentes palavras...
Não sei o que falar. Estou quieta na verdade. Com a certeza da falta.
Talvez seja toda essa boemia em que eu vivo. Mas nessa boemia eu queria ter encontrado e sentido o que eu queria tanto sentir hoje, não fosse o descaso do acaso, não fosse a falta de rima do mundo, eu agora poderia não estar assim.
Assim?
Aqui. meio sem sentido escrevendo palavras confusas e tentando não errar letras. Tomando alguma coisa que inspire a tristeza nos verbos, desejando acordar do pesadelo da loucura.
Não quero mais o que não é meu. O que não é meu, à meu coração não pertence. Não posso ter, não posso carregar, não posso deixar estar, nem quero ir. Bate um arrependimento de não ter o signo da indiferença, mas não pude deixar de perceber em meio à multidão seu brilho.
Tudo isso soa contraditório, pois sei que ainda assim, enquanto meus olhos brilharem minha alma estará sorrindo, e realmente é assim que quero estar.
Agora.
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