Vermelho buquê de rosas, cabelos compridos brilho de ser feliz, sorriso de longe tão perto, não era amor, uma simples canção pra te dizer a beleza de ser, não eram paixão as palavras rezando baixo sua curvas e seu jeito de olhar. Não se mexer, Beija-Flor no ar, enfim verão, tardou o fim da dor, de não ter por quem parar, de não ter atenção à prestar por nada merecer mais que um momento, não valer o que custar.
Ganhei reparando mais, que um mistério havia em não te querer, a certeza de não tentar me envolver por saber que o rio não ia parar. A água que correr, agora já não importa mais, como se morrer fosse desaguar. Ah, deixa pra trás, as dúvidas de permancer e me deixar levar, na alta maré do entardecer. Quem fingiu que também não estava alí, fui eu. Mas deixa pra trás, deixa passar, se apagar-se não vai, esquecer não se quer, não sentir o que senti não dá mais, deixa ser. Deixa ir, seguir rio ao mar, encanto tal qual o sol a se pôr, o momento do seu beijo, de sentir seu desejo. Tempo a gente tem, foi o que ganhei, não esperando te encontrar, custe o que custar, guardar cada detalhe, como bela canção escrita pra te lembrar, me lembrar de você, nos sublimar.
...belo é o que há por trás de olhos, belo é o que é descrito sem palavras, é o que você faz com suas mãos com o que está entre elas...
...belo é o que há por trás de olhos, belo é o que é descrito sem palavras, é o que você faz com suas mãos com o que está entre elas...
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