Ela chega com ar de paixão, de amor, de carinho, de mágica. Um encantamento que você não sabe de onde vem, quanto tempo vai durar e aquele sorriso e o frio na barriga parecem eternos. Longos, mesmo curto que seja o sonho. As músicas felizes fazem sentido, violão é quase que comida e cantar é matar a sede, como se música fosse saciar o coração, encher de perfume, de cores um tempo de tristeza e vazio.
Tudo fica tão delicado, suave, a felicidade plena é leve. Como se parar no tempo fosse deitar simplesmente e ver as nuvens passando, tipo tarde ensolarada no campo, com um quê de pôr-do-sol na praia.
E tudo é motivo de rir, tudo é motivo de olhar por horas a mesma coisa que você olha há anos e nunca reparou, motivo de brincar com os cachorros, de abraçar todo mundo, sair cantarolando minutos de amor, quarto, cozinha, sala à fora.
Quando a felicidade chega, ela trás sono d e belos sonhos. Um sono de poucas horas que seja, que parece ter valido por noites interas durmindo com uma coberta fofinha, num travesseiro macio. Faz dos sonhos apenas uma extensão das suas vontades, de poder abraçar quem está longe naquele momento e poder sentir aquilo real, o suficiente pra acalmar o coração.
As palavra coração, sonho, amor, sorriso, rir, abraçar, pensar, sentir, ficam constantes nas escritas de um indivíduo feliz. Chega a se fazer pleonasmos com as palavras, onomatopéias dos sentimentos e todas as metáforas pra exemplificar coisas de uma forma mais bonita, somente pra mostrar pra todos que lerem, que você esstá feliz.
Fica exposto, em gestos, em olhares, atitudes, palavras que algo está acontecendo e que é muito bom. E em muitas vezes não sabemos nem explicar, mas só de viver isso e se sentir completo, basta.
Não é necessário explicar, não é preciso nem ao menos entender, só sentir, viver cada detalhe, intensamente e deixar a felicidade ficar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário