Estava pensando se as coisas acontecem à favor ou se somos nós que enxergamos apenas a parte que nos interessa ver. Eu sou à favor de dizer que o acaso é a melhor forma de algo chegar em nossa vida, algo novo que não veio de uma esperança frustrada, que não veio de expectativa sofrida.
Não sei mais andar na rua sem perguntar qual o signo do seu sapato, do cachorro, do cigarro... E nessas de signo, ligações diretas e indiretas com o cosmos, eu fui brincar de Walter Mercado, como se saber que meu signo é escorpião e o seu é gêmeos fosse resolver muita coisa. Mas fez diferença saber que meu signo pessoal de amor é libra e o seu é touro. Sabe o que é touro? O complemento de quem eu sou. Não entrando em detalhes minunciosos que levariam 50 linhas.
Incrível, será isso um acaso ou será que tanto procurei que achei? Tenho muitas dúvidas sobre tudo isso mas existem vários poréns que não me deixam voltar atrás do que creio que seja SINTONIA. Eu ainda estou pensando em algo que não me deixou dormir. Ainda estou tentando entender a artimanha do destino, a faceta da natureza, a brincadeira da vida ou da morte e uma câmera do Sílvio Santos!
É difícil entender como tudo acontece sem razão, sem por quê e deixa a gente aqui pensando onde isso vai parar. Por horas, à fio, sem esquecer o assunto, sem deixar a mente sussegar um minuto, lembrando que poda ter sido diferente e não foi. Por que? Mas tem gente que aparece na mesma estação de rádio, sintonizados e equalizados pro mesmo momento e esses encontros fazem as estruturas se abalarem.
E foi assim, numa geometria plana do destino, na matemática irracional da vida e comecei a pensar em como a vida pode ser tão mais complicada e bela, ou simples e sem graça, dependende do que você quer e de como quer ver. Pra mim isso não passa de beleza. A beleza da vida, a beleza dos anos, a beleza da natureza. Os acasos que nos fazem perder o fôlego, as distrações que nos levam à encontrar o sentido de tudo que procuramos na vida.
Assim que me encontrei, assim nos encontrei!
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