terça-feira, 12 de maio de 2009

É justo.

E essas foram as últimas palavras de um sonho lindo que não vivi. Hoje não consegui durmir, não consegui lutar contra tudo que me assombra, a maldita sensação de não ter tentado, a maldita certeza de ter feito o certo. Queria me convencer que tudo isso era pecado e que eu pequei o suficiente e acabou por aí. Não quero mais, mas te quero no fundo da alma, te desejo, seu cheiro de homem, os pêlos no seu peito, sua barba, você cantando pra mim, queria poder contar ao mundo o que me fascinou em você. E ao mesmo tempo queria poder dizer, que esse mesmo cheiro, os seus beijos, seu jeito de me amar me faziam querer chorar, querer correr, querer gritar. Feliz, triste, em paz, confusa, noite, dia, tarde, fim.

Um outro sonho lindo pra vivermos. Que durou o tempo necessário pra ser inesquecível e doloroso. Não posso se quer te ligar, não cogito a idéia de estar denovo com você. Não quero mais deitar em seu braços e ser chamada de namorada, não quero mais que você brigue com a moça da locadora por que é nosso segundo dia de namoro e você quer alugar um filme de fazenda pra nós. Não quero mais ter uma música nossa, não quero me deitar na rede com você e ver a lua, fumar um baseado, fumar Malboros, não quero passar frio, não quero suar meu corpo todo, não quero mais dormir com a insegurança do amanhã e do por que de tudo isso. Mas quero tanto, te te ver de novo, te ver andando de roupão. Por que todas nós escrevemos blogs pra você? Por que você planta palavras em nós e atrapalha nossos sonhos? Minhas noites, mas de mim, você apenas não sabe. É tudo secreto e guardo dentro de mim essa paixão. Todas as vontades, por que ninguém nunca vai saber. Você nunca vai saber e vai achar pra sempre que foi ninguém na minha vida. Quando porvavelmente não vou te esquecer jamais. Desde o primeiro dia, do primeiro péssimo beijo, do seu telefonema no dia seguinte, da sua insistência, do sonho de toda garota que se tornou realidade pra mim. Do beijinho no escuro do cinema, do nosso dvd do Eric Clapton, desde tudo. Até tudo. Não chego mais em casa com seu cheiro nos meus braços e que cheiro eu sinto agora? Queria a certeza insegura de que eu ia ter seus carinhos amanhã, você me chamando de musa, olhando dentro dos meus olhos.

Mas eu te abomino, de fato te abomino. Desejo tanto que quando eu paro pra ver quem você é, não encontro nada além de erros e coisas que não são pra mim. Sinto dizer, mas me apaixonei, por algumas horas apenas. Você não foi capaz de fazer mais do que isso no meu coração e essas palvras, foram minutos de amor, que diminuiram, enfraqueceram, se tornaram sua fraqueza, foi aí que eu te encherguei, que já passaram e não voltarão.


Te quero.
Não te quero mais.


Assim.
Fair Enough.

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